terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Essa infinita Highway...

Dominada por um sentimento nostálgico, eis-me aqui para um balanço geral do que tem sido minha vida nos últimos anos. No dias das crianças falei bastante da minha infância, do que gostava etc, nesta postagem apenas acontecimentos recentes... ou nem tanto.


De 2000 para 2009 parece que foi um pulo, aconteceram mudanças boas outras necessárias; chorei, ri, chorei dinovo e ri muito mais, fui traída por uma pessoa que eu amava do fundo do meu coração, hoje sei que estou muito melhor sem ela em minha vida, perdi entes que serão para sempre queridos, mas em compensação ganhei pessoas lindas na minha vida. Enfim, as coisas acontecem sempre por um motivo, nada é por acaso, piegas mas fato.


Voltando ao passado, lembro que na virada de 1999 para 2000 eu estudava o ensino fundamental na escola estadual Santos Dumont, lá diziam que os computadores do mundo dariam panê, que engraçado, a expectativa para algo extraordinário acontecer era tanta que nada aconteceu. Para mim aconteceu de me apaixonar por um moço, cujo apelido era Teta, aliás, as paixões platônicas eram tantas nessa fase da minha vida que se eu lembro desse é porque de alguma forma marcou, afinal de contas minha aptidão para escrever coisas sentimentalóides foi por causa dessa fase.

Do ensino fundamental para o médio foi um pitaquinho de nada, fiz os três anos na escola estadual Tomas Alberto Whately, conheci amigos de fé, amizades essas que só duraram os 3 anos, salvo exceções né Claudinha?


Eu tenho que confessar que fui uma adolecente bem comportada, não me arriscava em paixões concretas, gostava das platônicas, não ia em festas loucas, afastava amizades perigosas etc. Enquanto pessoas da minha idade namoravam e aprontavam mais que tudo, eu simplesmente cultivava amigos e me aventurava em cursos de teatro, como eu tinha muita insegurança, fazia das amizades o sentido da vida.


Foi nessa fase que tomei meu primeiro porre, eu era comportada mas nem tanto, fui para Porto Seguro com a turma do 3° colegial e lá dancei muito axé, bebi capeta, caipinha, dancei lambada. Hoje nem sei quais são os hits do axé, mas naquela época eu sabia, quando voltei reunia meus amigos da escola e da visinhança para dançarmos axé em casa, hoje parece surreal eu dançando axé, mas se eu tiver que ir numa festa danço o que for, porque na vida o bom é ser feliz e mais nada.


Em 2005 veio a faculdade, optei por Letras pelo simples fato de gostar de inglês e um pouquinho de literatura. Nessa época minha mente se abriu para novas possibilidades, novos sons, mares nunca dantes navegados; lembro que no primeiro dia de aula a coordenadora do curso, Naiá, disse que depois de passar por lá um simples ou grandioso quadro, um romance ou best seller, uma canção, revista, telejornal, filme etc, tudo isso seria visto por nós com outros olhos e nada, nada mais seria como antes, pensei, que bobagem, pois foi a bobagem mais verdadeira da minha vida, sem dúvida nenhuma o curso de Letras foi uma das melhores coisas que aconteceu na minha vida. Mudei meu jeito de pensar, os gostos musicais, me apaixonei pela literatura de um jeito que eu jamais poderia imaginar. Além da paixão pela literatura, conheci também a paixão pelo Fábio, hoje, o amor da minha vida. Sem dúvida nenhuma, essa foi uma das fases de maiores descubertas e aprendizados. Inesquecível!


Depois da formatura, em dezembro de 2007, E agora José?


Pois é, e agora? Mandei currículos para todos os lugares imagináveis: escolas, empresas de telemarketing, dei umas aulinhas, oh fase viu, descobri que estava em um beco e a saída só chegou em setembro de 2008 com a ligação inesperada da Marília, naquela época apenas conhecida das reuniões de estudos semióticos, ela me chamou para trabalhar com ela na Moore Stephens Prisma, para auxiliar na revisão de texto, assessorar diretores, enfim, estou na empresa até hoje, um pouco mais de 1 ano, durante esse ano aprendi muito a parte prática da língua portuguesa, foi bom, pois na faculdade a literatura predominava nos meus estudos, aqui tive/ tenho que correr atrás, estar aqui é um constante aprendizado, e aprender, cai entre nós, é a graça da vida.


Daqui pra frente continuo na minha velha e infinita highway, um ser sendo, sempre em busca de sentido (ou não) da vida!


Beijo.



Um comentário:

  1. Ma, eu tinha medo do bug do milênio. Na virada de 1999 para 2000 eu morria de medo de meteoro s vindo para a Terra e do fim do mundo!

    Atorei a lambada!Mas nem consigo te imaginar no ritmo da dança proibida!

    E agora, José? E agora você está a cada dia crescendo, vivendo e sendo!Você é!

    Um beijo. Tami

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