sexta-feira, 26 de junho de 2009

O sonho cultural está acabando

Tenho muita coisa em mente para escrever, a 9° Feira do Livro tem me proporcionado muitas reflexões, estou esperando o evento acabar para fazer um balanço geral do que foi esses dias de muita cultura. Como podem perceber, tenho sido frequentadora assídua desta 9° edição, repleta de eventos, palestras e shows de música popular brasileira de qualidade.
Percebi que Ribeirão Preto não é somente a cidade da música serteja, há muitas pessoas, muitas mesmo, pretigiando as palestras, os shows, a palavra cantada; o evento está impecável, sem dúvida nenhuma a organização está de parabéns. Há segurança, boa iluminação e o pessoal tem trabalhado tranquilamente nas barraquinhas de cachorro quente, para mim, isso sim é uma legítima feira da sabedoria.
Enfim, aguardarei anciosa a 10° edição deste evento, pois domingo o sonho cultural acaba e a cidade voltará a ser a mesma de sempre.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Amigos de colégio

Dia desses me deu uma vontade de comer pizza, sai do trabalho e parei em uma pizzaria para levar pra viagem, cheguei, fiz meu pedido, e percebi que tinha um moço sentado ao meu lado, até aí tudo bem, alguns minutos depois chamaram pelo nome de Rafael para buscar a pizza, olhei bem e percebi que eu o conhecia, estudei os três anos do meu colegial com ele, eramos amigos, faziamos parte da mesma turma, mas mesmo assim, fiquei ali, parada, observando que já não o conhecia mais, cinco anos se passaram e aquele amigo de viagens e sonhos de adolescência não era mais nada além de lembranças, deixei o Rafa ir sem o chamar para fala oi e perguntar como ele tem passado nos últimos anos. Desde então penso nisso, e decidi escrever sobre a sensação que tenho a respeito dos amigos de colégio, eles são como seres eternos, parado em um tempo e espaço que não volta mais, e quando vejo alguém daquele tempo é tão estranho, eles já não usam uniforme, estão fazendo ou já concluíram a faculdade, estão se casando, é muito louco, e bom ao mesmo tempo. Crescemos, eu penso.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

A arte de libertar

Eu sempre gostei de ler textos metalinguísticos, acho interessante a arte de escrever sobre a forma da escrita, construção do texto; vemos muito esse mecanismos também em filmes, fotos, peças teatrais etc. Essa figura de linguagem é muito comum, e nossa linguística não podia deixar de dar um nome, uma teoria para isso, mas não é sobre figuras de linguagem que eu escreverei hoje, e sim de como escrever desperta algo bom em mim, vou fazer, mais uma vez uma metalinguagem.
Escrever, para mim, é uma forma de escape, hoje usa-se dizer terapia não é mesmo?
Enfim, seja o que for, escrever me liberta de um mundo pragmático que me rodeia. Sempre gostei de colocar no papel o que penso, sempre fui escritora de gaveta, admiro literatura e tenho a plena convicção que o que eu escrevo passa longe de literatura, mas a considero arte, a minha arte de pensar, opinar e refletir. Não tenho grandes ambições quanto a isso, só quero a sensação de liberdade que o ato de escrever que proporciona. Escrever é a arte de libertar.