sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Para minha amiga Mariana




Querida Mariana.


É muito difícil escrever um post para quem a gente ama e convive, mas hoje sinto que é necessário.


Ontem foi seu dia, seu aniversário, fazer 22 anos é tão gostoso, queria tanto ter te visto amiga.


Hoje sei que não é um bom dia para você, fique sabendo que para mim não está sendo também, mas tenho muita fé de que as coisas vão se resolver, independente do que for acontecer, acredito em você e em sua capacidade de fazer as coisas acontecerem.


Em sua homenagem postarei um vídeo da canção Sunday Smile do Beirut (a nossa banda gringa querida) com cenas do diretor Moacyr Góes espero que goste.








Um beijo grande.



Te adoro muito.



Marcela.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Momento Epifânico: Valsa para uma menininha

Depois do desabafo frio e pesado no último post, hoje publicarei um momento epifânico lindo e poético para acalmar os ânimos.
Valsa para uma menininha pode ser considerada uma canção de ninar, com a voz doce e suave de Toquinho e toda a poeticidade de Vinicius.
E eu, tia totalmente coruja da Beatriz, dedico a ela esta canção:
Valsa para uma menininha
[Vinicius de Moraes e Toquinho]


Menininha do meu coração
Eu só quero você
A três palmos do chão
Menininha, não cresça mais não
Fique pequenininha na minha canção
Senhorinha levada
Batendo palminha
Fingindo assustada
Do bicho-papão

Menininha, que graça é você
Uma coisinha assim
Começando a viver
Fique assim, meu amor
Sem crescer
Porque o mundo é ruim, é ruim
E você vai sofrer de repente
Uma desilusão
Porque a vida é somente
Teu bicho-papão

Fique assim, fique assim
Sempre assim
E se lembre de mim
Pelas coisas que eu dei
E também não se esqueça de mim
Quando você souber enfim
De tudo o que eu amei

Música:



terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Pronto falei - parte II


Não tem nada mais insuportável e deprimente para mim do que uma pessoa triste, constantemente deprimida e desanimada.


Tudo bem que uma pessoa assim deve ter 1512 problemas internos para ser assim, mas também não fazer nada para se ajudar é brincadeira não é não?


Sinceramente, eu prefiro, sem dúvida nenhuma, manter distância de gente assim, por mais amigo (a) que foi ou seja não insisto para sair comigo não.


E o que mais me irrita nisso tudo é que essas pessoas acham que é o centro das atenções, e com certeza ficam felizes em achar que estamos chatiadas com elas pelo falo de serem triste e não querer nos acompanhar quando saimos para nos divertir. Complicado entender. Complicado explicar.


Pessoas que não querem sair comigo por serem tristes ou sei lá o que, fiquem sabendo que eu não estou nem aí com a passoquinha, fico é com raiva se vocês acharem que eu, em algum momento fico triste ou pensando coisas com isso...até parece!


Se quer ir bem. Se não amém.


Tenho meus problemas também, meus momentos de ser sozinha, mas isso não é uma constante na minha vida. Não quero isso.




Pronto falei.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Momento Epifânico (aniversário): A mais bonita - Chico Buarque

Agora são 23h45, daqui a pouco é meu aniversário e estou aqui no meu cantinho para comemorar!

(Detalhe: estou em frente ao computador com uma latinha de Crystal e com os olhos vermelhos de sono, é que amanhã é feriado santo em RP)

Já que o dia é todo meu, nada mais justo que minha música esteja aqui, em um momento epifânico.

Para quem não sabe, minha música é 'A mais bonita' do Chico Buarque.

Toda vez que a escuto, posso estar levemente bebada ou extremamente sóbria, eu me emociono, profundamente (viva o adverbio né?)

(Detalhe 2: Já sonhei que eu cantava essa música para o próprio Chico, juro! Foi o melhor sonho da minha vida, acordei com raiva de tudo ter sido mera ilusão, só sei que no sonho, enquanto eu cantava eu também chorava, mais chorava, rs)

Chega de blá blá blá e vamos ao que interessa.

Primeiro toda a poesia da letra:


A mais bonita

Não, solidão, hoje não quero me retocar
Nesse salão de tristeza onde as outras penteiam mágoas
Deixo que as águas invadam meu rosto
Gosto de me ver chorar
Finjo que estão me vendo
Eu preciso me mostrar

Bonita
Pra que os olhos do meu bem
Não olhem mais ninguém
Quando eu me revelar
Da forma mais bonita
Pra saber como levar todos
Os desejos que ele tem
Ao me ver passar
Bonita
Hoje eu arrasei
Na casa de espelhos
Espalho os meus rostos
E finjo que finjo que finjo
Que não sei


Agora a música com Bebel Gilberto e Chico Buarque:



Demais, né!?

É tão lindo que dói. Dói muito. Essa é a melhor dor que existe. Sem dúvida nenhuma.

Viva meus 24 anos. Viva.

Beijo de Um ser sendo.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Pronto falei

Acabei de fazer uma coisa muito pragmática e fiquei com o coração apertado.
Não pelo fato dessa coisa ser errada, pelo contrário, é uma coisa tão certa, mas acho que o modo como fiz não foi sincera ao meu jeito de ser, entendem?
Calma, não passei por cima de ninguém nem nada, na verdade eu pedi autorização de um escritor para usar sua crônica no info deste mês, mas gente, o e-mail que enviei foi tão tão tão... sei lá sabe?
?????
Acho que tô é com medo da resposta isso sim.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Chomsky e as 10 estratégias de manipulação da elite

Li este texto no Blog de Luis Nassif e decidi publicar aqui.
Vale apena ler e reler as 10 estratégias de manipulação da elite, segundo Noam Chomsky:



1- A estratégica da distração.


O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes.
A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto “Armas silenciosas para guerras tranqüilas”)”.

2- Criar problemas, depois oferecer soluções.


Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.

3- A estratégia da degradação.


Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, é suficiente aplicar progressivamente, em “degradado”, sobre uma duração de 10 anos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas têm sido impostas durante os anos de 1980 a 1990. Desemprego em massa, precariedade, flexibilidade, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haviam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de forma brusca.

4- A estratégica do deferido.


Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública no momento para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, por que o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, por que o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.

5- Dirigir-se ao público como crianças de baixa idade.


A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por que?
“Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, uma resposta ou reação também desprovida de um sentido critico como a de uma pessoa de 12 anos de idade (ver “Armas silenciosas para guerras tranqüilas”)”.

6- Utilizar o aspecto emocional muito mais do que a reflexão.


Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos…

7- Manter o público na ignorância e na mediocridade.


Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada as classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre o possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis para o alcance das classes inferiores (ver “Armas silenciosas para guerras tranqüilas”)”.

8- Promover ao público a ser complacente na mediocridade.


Promover ao público a achar “cool” pelo fato de ser estúpido, vulgar e inculto…

9- Reforçar a revolta pela culpabilidade.


Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E sem ação, não há revolução!

10- Conhecer melhor os indivíduos do que eles mesmos se conhecem.


No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o individuo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Obrigada, obrigada, obrigada.

Não poderia deixar de agradecer as pessoas que fizeram de 2009 um ano tão especial.

Nome para 2009: realização.

Primeiramente, eu devo agradecer a Deus, que em 2009 me deu oportunidades para mais aprendizados e a possibilidade de contar com pessoas maravilhosas, com as quais pude conviver e confiar.

Agradeço aos meus pais, por todo apoio, que sempre foi fundamental em todos os anos da minha vida; obrigada a toda minha família maravilhosa sempre presente.

Ao Fábio, meu amor, que esteve mais que presente em todos os objetivos alcançados em 2009, obrigada meu amor.

Às minhas amigas, em especial, Mariana e Helena, pessoas que não me abandonaram e ficaram ao meu lado em cada decisão tomada, obrigada por cada passeio, por cada segredo confiado.

Obrigada também às minhas amigas do trabalho: Tamires, Marília, Nilva, Vanessa e Lilian; pessoas especiais, minha segunda família. Meninas, sem vocês 2009 seria muito mais difícil, com certeza.

Agradeço também às amigas que a gente quase não vê, mas que estão presentes no coração, sempre: Priscila, obrigada pelos lindos poemas que você me deixou publicar no MS News; Amanda, apesar da distância, sempre presente; Claudinha, especial demais; Marilisa, pessoa de luz; Juliana, amiga gringa, volta logo.


Sem dúvida nenhuma sou uma mulher de sorte.

Meu coração sorri cada vez que lembro dessas pessoas. Obrigada por existirem.

Cada dia que passa eu tenho mais certeza de que o acaso e o destino são amigos do meu coração.

Um beijo de Um ser sendo.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Essa infinita Highway...

Dominada por um sentimento nostálgico, eis-me aqui para um balanço geral do que tem sido minha vida nos últimos anos. No dias das crianças falei bastante da minha infância, do que gostava etc, nesta postagem apenas acontecimentos recentes... ou nem tanto.


De 2000 para 2009 parece que foi um pulo, aconteceram mudanças boas outras necessárias; chorei, ri, chorei dinovo e ri muito mais, fui traída por uma pessoa que eu amava do fundo do meu coração, hoje sei que estou muito melhor sem ela em minha vida, perdi entes que serão para sempre queridos, mas em compensação ganhei pessoas lindas na minha vida. Enfim, as coisas acontecem sempre por um motivo, nada é por acaso, piegas mas fato.


Voltando ao passado, lembro que na virada de 1999 para 2000 eu estudava o ensino fundamental na escola estadual Santos Dumont, lá diziam que os computadores do mundo dariam panê, que engraçado, a expectativa para algo extraordinário acontecer era tanta que nada aconteceu. Para mim aconteceu de me apaixonar por um moço, cujo apelido era Teta, aliás, as paixões platônicas eram tantas nessa fase da minha vida que se eu lembro desse é porque de alguma forma marcou, afinal de contas minha aptidão para escrever coisas sentimentalóides foi por causa dessa fase.

Do ensino fundamental para o médio foi um pitaquinho de nada, fiz os três anos na escola estadual Tomas Alberto Whately, conheci amigos de fé, amizades essas que só duraram os 3 anos, salvo exceções né Claudinha?


Eu tenho que confessar que fui uma adolecente bem comportada, não me arriscava em paixões concretas, gostava das platônicas, não ia em festas loucas, afastava amizades perigosas etc. Enquanto pessoas da minha idade namoravam e aprontavam mais que tudo, eu simplesmente cultivava amigos e me aventurava em cursos de teatro, como eu tinha muita insegurança, fazia das amizades o sentido da vida.


Foi nessa fase que tomei meu primeiro porre, eu era comportada mas nem tanto, fui para Porto Seguro com a turma do 3° colegial e lá dancei muito axé, bebi capeta, caipinha, dancei lambada. Hoje nem sei quais são os hits do axé, mas naquela época eu sabia, quando voltei reunia meus amigos da escola e da visinhança para dançarmos axé em casa, hoje parece surreal eu dançando axé, mas se eu tiver que ir numa festa danço o que for, porque na vida o bom é ser feliz e mais nada.


Em 2005 veio a faculdade, optei por Letras pelo simples fato de gostar de inglês e um pouquinho de literatura. Nessa época minha mente se abriu para novas possibilidades, novos sons, mares nunca dantes navegados; lembro que no primeiro dia de aula a coordenadora do curso, Naiá, disse que depois de passar por lá um simples ou grandioso quadro, um romance ou best seller, uma canção, revista, telejornal, filme etc, tudo isso seria visto por nós com outros olhos e nada, nada mais seria como antes, pensei, que bobagem, pois foi a bobagem mais verdadeira da minha vida, sem dúvida nenhuma o curso de Letras foi uma das melhores coisas que aconteceu na minha vida. Mudei meu jeito de pensar, os gostos musicais, me apaixonei pela literatura de um jeito que eu jamais poderia imaginar. Além da paixão pela literatura, conheci também a paixão pelo Fábio, hoje, o amor da minha vida. Sem dúvida nenhuma, essa foi uma das fases de maiores descubertas e aprendizados. Inesquecível!


Depois da formatura, em dezembro de 2007, E agora José?


Pois é, e agora? Mandei currículos para todos os lugares imagináveis: escolas, empresas de telemarketing, dei umas aulinhas, oh fase viu, descobri que estava em um beco e a saída só chegou em setembro de 2008 com a ligação inesperada da Marília, naquela época apenas conhecida das reuniões de estudos semióticos, ela me chamou para trabalhar com ela na Moore Stephens Prisma, para auxiliar na revisão de texto, assessorar diretores, enfim, estou na empresa até hoje, um pouco mais de 1 ano, durante esse ano aprendi muito a parte prática da língua portuguesa, foi bom, pois na faculdade a literatura predominava nos meus estudos, aqui tive/ tenho que correr atrás, estar aqui é um constante aprendizado, e aprender, cai entre nós, é a graça da vida.


Daqui pra frente continuo na minha velha e infinita highway, um ser sendo, sempre em busca de sentido (ou não) da vida!


Beijo.



Feliz 2010

Hoje quando cheguei ao trabalho ouvi a seguinte frase:

"2010 parece uma continuação de 2009, não parece novo"

Pois é.

Percebi a mesma coisa, esse sentimento faz parte de mim também.

Será que é porque está muito do começo ainda?

Não sei.

Só sei que existiram começos mais novos que 2010.

Quem sabe depois do carnaval isso muda.