sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Para minha amiga Mariana
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Momento Epifânico: Valsa para uma menininha
Menininha do meu coração
Eu só quero você
A três palmos do chão
Menininha, não cresça mais não
Fique pequenininha na minha canção
Senhorinha levada
Batendo palminha
Fingindo assustada
Do bicho-papão
Menininha, que graça é você
Uma coisinha assim
Começando a viver
Fique assim, meu amor
Sem crescer
Porque o mundo é ruim, é ruim
E você vai sofrer de repente
Uma desilusão
Porque a vida é somente
Teu bicho-papão
Fique assim, fique assim
Sempre assim
E se lembre de mim
Pelas coisas que eu dei
E também não se esqueça de mim
Quando você souber enfim
De tudo o que eu amei
Música:
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Pronto falei - parte II
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Momento Epifânico (aniversário): A mais bonita - Chico Buarque
(Detalhe: estou em frente ao computador com uma latinha de Crystal e com os olhos vermelhos de sono, é que amanhã é feriado santo em RP)
Já que o dia é todo meu, nada mais justo que minha música esteja aqui, em um momento epifânico.
Para quem não sabe, minha música é 'A mais bonita' do Chico Buarque.
Toda vez que a escuto, posso estar levemente bebada ou extremamente sóbria, eu me emociono, profundamente (viva o adverbio né?)
(Detalhe 2: Já sonhei que eu cantava essa música para o próprio Chico, juro! Foi o melhor sonho da minha vida, acordei com raiva de tudo ter sido mera ilusão, só sei que no sonho, enquanto eu cantava eu também chorava, mais chorava, rs)
Chega de blá blá blá e vamos ao que interessa.
Primeiro toda a poesia da letra:
A mais bonita
Nesse salão de tristeza onde as outras penteiam mágoas
Deixo que as águas invadam meu rosto
Gosto de me ver chorar
Finjo que estão me vendo
Eu preciso me mostrar
Bonita
Pra que os olhos do meu bem
Não olhem mais ninguém
Quando eu me revelar
Da forma mais bonita
Pra saber como levar todos
Os desejos que ele tem
Ao me ver passar
Bonita
Hoje eu arrasei
Na casa de espelhos
Espalho os meus rostos
E finjo que finjo que finjo
Que não sei
Agora a música com Bebel Gilberto e Chico Buarque:
Demais, né!?
É tão lindo que dói. Dói muito. Essa é a melhor dor que existe. Sem dúvida nenhuma.
Viva meus 24 anos. Viva.
Beijo de Um ser sendo.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Pronto falei
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Chomsky e as 10 estratégias de manipulação da elite
1- A estratégica da distração.
O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes.
A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto “Armas silenciosas para guerras tranqüilas”)”.
2- Criar problemas, depois oferecer soluções.
Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.
3- A estratégia da degradação.
Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, é suficiente aplicar progressivamente, em “degradado”, sobre uma duração de 10 anos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas têm sido impostas durante os anos de 1980 a 1990. Desemprego em massa, precariedade, flexibilidade, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haviam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de forma brusca.
4- A estratégica do deferido.
Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública no momento para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, por que o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, por que o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.
5- Dirigir-se ao público como crianças de baixa idade.
A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por que?
“Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, uma resposta ou reação também desprovida de um sentido critico como a de uma pessoa de 12 anos de idade (ver “Armas silenciosas para guerras tranqüilas”)”.
6- Utilizar o aspecto emocional muito mais do que a reflexão.
Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos…
7- Manter o público na ignorância e na mediocridade.
Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada as classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre o possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis para o alcance das classes inferiores (ver “Armas silenciosas para guerras tranqüilas”)”.
8- Promover ao público a ser complacente na mediocridade.
Promover ao público a achar “cool” pelo fato de ser estúpido, vulgar e inculto…
9- Reforçar a revolta pela culpabilidade.
Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E sem ação, não há revolução!
10- Conhecer melhor os indivíduos do que eles mesmos se conhecem.
No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o individuo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.
domingo, 10 de janeiro de 2010
Obrigada, obrigada, obrigada.
Nome para 2009: realização.
Primeiramente, eu devo agradecer a Deus, que em 2009 me deu oportunidades para mais aprendizados e a possibilidade de contar com pessoas maravilhosas, com as quais pude conviver e confiar.
Agradeço aos meus pais, por todo apoio, que sempre foi fundamental em todos os anos da minha vida; obrigada a toda minha família maravilhosa sempre presente.
Ao Fábio, meu amor, que esteve mais que presente em todos os objetivos alcançados em 2009, obrigada meu amor.
Às minhas amigas, em especial, Mariana e Helena, pessoas que não me abandonaram e ficaram ao meu lado em cada decisão tomada, obrigada por cada passeio, por cada segredo confiado.
Obrigada também às minhas amigas do trabalho: Tamires, Marília, Nilva, Vanessa e Lilian; pessoas especiais, minha segunda família. Meninas, sem vocês 2009 seria muito mais difícil, com certeza.
Agradeço também às amigas que a gente quase não vê, mas que estão presentes no coração, sempre: Priscila, obrigada pelos lindos poemas que você me deixou publicar no MS News; Amanda, apesar da distância, sempre presente; Claudinha, especial demais; Marilisa, pessoa de luz; Juliana, amiga gringa, volta logo.
Sem dúvida nenhuma sou uma mulher de sorte.
Meu coração sorri cada vez que lembro dessas pessoas. Obrigada por existirem.
Cada dia que passa eu tenho mais certeza de que o acaso e o destino são amigos do meu coração.
Um beijo de Um ser sendo.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Essa infinita Highway...
Feliz 2010
"2010 parece uma continuação de 2009, não parece novo"
Pois é.
Percebi a mesma coisa, esse sentimento faz parte de mim também.
Será que é porque está muito do começo ainda?
Não sei.
Só sei que existiram começos mais novos que 2010.
Quem sabe depois do carnaval isso muda.