Capa CD Verde,
anil, amarelo, cor-de-rosa e carvão (1994)
Motivada pelo pocket show
Marisar do Projeto Madalena, que aconteceu dias atrás na Fnac Ribeirão Preto, juntamente
com a exposição fotográfica da Sté Frateschi, e que acontecerá novamente no dia
28/8 às 19h30, fica a dica, eu voltei a escutar Marisa Monte quase que
diariamente.
Com isso eu me recordei do meu
primeiro contato com o saber gostar das músicas da Marisa Monte. Foi aos 13
anos, com as minhas primas mais velhas, que tinham vários CDs dela e, na ocasião, eu
tinha um primeiro platônico amor que frequentava, também, a casa delas, e num belo dia
eu o vi segurando o álbum "Verde,
anil, amarelo, cor-de-rosa e carvão" dizendo que era muito
bom, e pronto, foi o suficiente para eu pedir para minha mãe comprar esse CD.
Pronto falei. Coisas de adolescente né minha gente, mas quem é que nunca se
apaixonou por canções/artistas dessa maneira, através de paixonites!? Isso foi só o
começo, e depois da compra desse CD vieram outros, eu a galera lá de casa passamos a gostar por demais, ultrapassando
a barreira do “Bem que se quis”, canção que a projetou. Hoje, em casa, temos quase todos os álbuns da Marisa, ou seja, #teamMarisa.
Mas, o que quero dizer diante desse pequeno relato, é que através da
música, seja ela do artista que for, o que prevalece são as lembranças e histórias que recordaremos para sempre e do novo que podemos construir, sempre tendo como trilha aquela música/artista que marcará para sempre o momento. Música transforma o que somos juntos, sozinhos, tristes, alegres... Música é (nossa) cultura. Amo, simples e intenso assim.
Por fim, escolher uma música da Marisa Monte para encerrar esta postagem foi um desafio e tanto, fiquei entre várias canções, mas a escolhida foi a Infinito Particular, do álbum com o mesmo nome, simplesmente por ser tão delicada, linda, sofisticada, depois que parei nela não consegui mais pensar, cantarolar e mentalizar em outra para deixar registrado aqui, neste meu infinito particular, deleitem-se!
Eis o melhor e o pior de mim
O meu termômetro, o meu quilate
Vem, cara, me retrate
Não é impossível
Eu não sou difícil de ler
Faça sua parte
Eu sou daqui, eu não sou de Marte
Vem, cara, me repara
Não vê, tá na cara, sou porta bandeira de mim
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular
Em alguns instantes
Sou pequenina e também gigante
Vem, cara, se declara
O mundo é portátil
Pra quem não tem nada a esconder
Olha minha cara
É só mistério, não tem segredo
Vem cá, não tenha medo
A água é potável
Daqui você pode beber
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular
Eis o melhor e o pior de mim
O meu termômetro, o meu quilate
Vem, cara, me retrate
Não é impossível
Eu não sou difícil de ler
Faça sua parte
Eu sou daqui, eu não sou de Marte
Vem, cara, me repara
Não vê, tá na cara, sou porta bandeira de mim
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular
Em alguns instantes
Sou pequenina e também gigante
Vem, cara, se declara
O mundo é portátil
Pra quem não tem nada a esconder
Olha minha cara
É só mistério, não tem segredo
Vem cá, não tenha medo
A água é potável
Daqui você pode beber
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular
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