segunda-feira, 18 de abril de 2011

Vídeo de Confraternização MS RP 2010

Como a maioria dos meus leitores sabe, eu sou formada em Letras, mas exerci pouco a função mestra dessa área: a docência. Eu simplesmente não me adaptei à sala de aula.

Hoje em dia eu trabalho, há dois anos e sete meses, na área de comunicação da Moore Stephens Ribeirão Preto, empresa de auditoria contábil e consultoria tributária. Tenho que confessar que tem sido prazeroso e dinâmico, aprendi e venho aprendendo muitas coisas, muitas mesmo.

Enfim, como é de praxe na maioria das empresas, todo fim de ano tem a tão tão aguardada festa de confraternização, e na empresa onde trabalho não é diferente. Para criar um clima de nostaugia e também para lembrarmos o ano que está prestes a acabar é de costume a elaboração e exibição de um vídeo sobre nós, colaboradores, e de nossa rotina dentro e fora do escritório.

Cada ano alguém se encarrega de fazer o vídeo e no ano passado eu e a Vanessa ficamos encarregadas dele (detalhe: o único vídeo de fotos que haviamos feito era um para nossa família, coisinha nada demais).

Aceitamos o desafio, e que desafio, mesmo usando um programa básico e fácil para isso (Movie Maker) foi difícil.


Mas no fim deu tudo certo, ficou simples, mas ficou muito bonito.


Eis o vídeo:



quinta-feira, 14 de abril de 2011

O ato de “compartilhar” nas Redes Sociais



Este post me veio à mente quando, numa manhã, parei para ler notícias e tive a necessidade de compartilhá-las com meus amigos/ seguidores dos meus espaços Facebook e Twitter.

Sei que as redes sociais já fazem sucesso há algum tempo entre nós, mas hoje em dia o uso delas está muito intenso e a necessidade de compartilhar com outras pessoas aquele vídeo ou música epifânico, trabalhos artísticos variados, aquela notícia interessante, ou ainda alguma campanha social, está em alta, e o fato do “vício” de compartilhar ter me contaminado chamou a minha atenção.

Comecei nas redes sociais pelo Orkut, penso que a maioria começou por ele, e lá a dinâmica era diferente, tudo bem que por lá eu tinha fotos, perfil sempre atualizado, mas a interação de notícias e acontecimentos não acontecia com tanta presteza, a interação era, basicamente, por scraps (recados) ou depoimentos, outros que quisessem saber mais sobre os gostos de outra pessoa teria que “fuçar”. Hoje o orkut já foi atualizado e está um pouco mais parecido com outras redes, porém, já perdeu a popularidade que tinha em outros tempos.

No meio da febre que era o orkut eu criei um perfil no Facebook, mas não utilizava e nem atualizava, portanto, considero o Twitter a minha segunda rede.

Tenho que confessar que demorei a me acostumar com a dinâmica de escrever apenas 140 caracteres no mini blog twitter, o começo foi difícil, não sabia o que escrever, achava ridículo, entrava mais para me atualizar com os tweets de notícias, quase não escrevia nada, diferente de hoje, que tenho que me conter para não escrever muita “abobrinha”.

Depois, com a chatice que ficou o Orkut, resolvi dar uma chance ao Facebook, aprendi a dinâmica do seu funcionamento e ele se tornou um meio interessante para divulgação de blogs, eventos, compartilhamento de notícias, vídeos, músicas etc.


Hoje mantenho perfil sempre atualizado no Facebook e Twitter, acho que o que me agrada em ter os dois é o fato de serem diferentes, apesar de terem objetivos parecidos.


Acredito que ‘compartilhar’ na internet é positivo, pois já descobri muita coisa boa por meio de divulgações nas redes, encontrei novos escritores e novas leituras, a interação nos blogs também aumentou, sem falar nas novas amizades, no reencontro de pessoas que há tempos eu não via, o fato de poder manter contato com aquele amigo (a) que é difícil encontrar pessoalmente. Enfim, penso que os pontos positivos das redes sociais são imensos, basta saber explorá-los com inteligência.

Há quem diga que ao se inserir nelas perde-se um pouco da privacidade, mas isso dá para controlar, pois a manutenção das divulgações e do compartilhamento está sob responsabilidade de cada usuário, e se acontecer de alguém te marcar em uma foto que você não queria, ou ainda publicar algo desagradável, basta pedir para excluir o que foi postado, por isso acho importante ter sempre pessoas que já se tem ou teve algum contato na "vida real".

Para finalizar este momento redes sociais eu deixo por aqui uma questão para debate e reflexão:

O que tornou “compartilhar” ser tão interessante nas redes sociais?

Eis a questão.

Reflitam.

Beijo de Um ser sendo.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Sobre “Mulheres Vermelhas” (a peça)

Foto: site jornal "A cidade"






No dia 31/4/2011, estreou a peça “Mulheres Vermelhas”, dirigida e idealizada por Gilson Filho, criador da ONG de teatro Ribeirão em Cena.



“Mulheres Vermelhas”, como o próprio nome sugere, conta histórias de mulheres que sofreram em nossa história recente por lutar contra a ditadura militar nos anos de chumbo (1968-1974). Esse assunto até hoje é polêmico e um tanto quanto velado pela maioria das autoridades políticas e pelos grandes meios de comunicação.



“Mulheres Vermelhas” inicia-se com o sofrimento de Antígona de Sófocles, presa e torturada por enterrar o irmão assassinado; passando pela índia Potira; logo mais pelo nazismo e o terror vivido pelos militantes no Brasil na era Vargas, que presenteou Hitler com a mulher de Luís Carlos Prestes, a alemã Olga Benário; falas de Zuzu Angel, remetendo ao desespero de uma mãe aflita por notícias do filho; interpretações das militantes políticas de Ribeirão Preto: Áurea Moretti, Cidinha e também pela injusta prisão e tortura de Madre Maurina.



Todas as cenas da peça são consideravelmente importantes e chocantes, fazendo com que saibamos das memórias mais trágicas destas mulheres, desta época. Mas a cena que mais chamou a minha atenção para a indignação e revolta foi a de um diálogo entre um militante preso com seu carrasco: o preso político diz ao militar que um dia eles pagarão pelos crimes e pelas torturas cometidos, em seguida o carrasco dá uma risada e diz que ninguém paga/pagará por crimes políticos no Brasil, e que antes de acabar a ditadura o governo militar criará uma lei de anistia e todos eles serão poupados, fazendo com que todos (população) se esqueçam do ocorrido.


De certa forma foi isso o que aconteceu. Houve o fim da ditadura com a lei da anistia e os monstros/ carrascos foram “perdoados”. Eles se safaram.



Enfim, emoção e indignação são sentimentos experimentados durante toda a peça. Para mim foi um verdadeiro momento cartático.

Revendo o contexto histórico da época dá para entender perfeitamente a precária condição intelectual e social que vive a maioria da população no Brasil nos dias de hoje e como se deu o seu desenvolvimento.


Sem dúvida nenhuma há resquícios da violência, censuras e desigualdades impostas no passado. Hoje contamos com uma sociedade de jovens e adultos que mal sabem o que significa uma ditadura e quando ouvem falar sobre mortes e torturas ocorridas há apenas alguns anos em lugares e cidades tão próximas ficam chocados por nunca terem ouvido falar dessas histórias. Nos dias de hoje as pessoas são incapazes de enxergar a desigualdade existente.



Durante a ditadura militar houve privações na educação, ensinar as pessoas a pensar foi proibido, matérias escolares essenciais para o desenvolvimento crítico de um cidadão, como filosofia, sociologia, entre outras foram banidas das salas de aula, e quem se atrevesse a falar sobre essas questões era imediatamente tachado de perigoso e subversivo.



A ditadura no Brasil criou e educou pessoas a serem passivas e abaixarem a cabeça para as injustiças, e naquela época, quem teve braço forte, coragem e vontade para mudar esse contexto pagaram com tortura e morte.


Mas penso que enquanto houver pessoas como o Gilson, elenco de Mulheres Vermelhas, filhos de pais de mortos e desaparecidos políticos, militantes que sobreviveram às duras torturas, pessoas que não viveram à época, mas que são capazes de sentir como o nosso País poderia ter sido diferente se o ex-presidente João Goulart tivesse tido tempo de fazer as Reformas de Bases e tantas outras mudanças sociais, enquanto houver pessoas como nós o Brasil terá a chance de ser diferente.



É uma história trágica e recente, mas que há de ter um ponto final justo.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Novo layout

Para marcar uma nova era em minha vida:início de pós, objetivos futuros sendo arquitetados etc, eu resolvi mudar o layout aqui do meu cantinho. Penso que com a nova perspectiva, com novos textos a ser lido, com a continuação do percurso de aprendizagem, a minha criatividade e meu entusiasmo vontarão. Assim espero... Aguardem um ano produtivo para o blog. Epifânia gera epifânia. Vem comigo.