Tive uma professora que me disse um dia que é impossível viver só do pragmatismo que por vezes é a nossa rotina.
Naquele momento ela falou o que eu realmente precisava ouvir para lidar com o que eu estava prestes a encarar depois da formatura.
Nunca mais me esqueci dessas palavras. Dessa verdade.
Quando me afasto das coisas que me fazem bem, das coisas que eu deveria me permitir fazer diferente fora da rotina do dia a dia... Quando eu só vivo para existir: da casa para o trabalho.
Tudo dói.
Mas não é aquela dor cheia e gostosa que a gente se depara quando entramos em estado catártico.
A dor é a de não se reconhecer. Dor de se perder de si mesmo.
Eu simplesmente não sou eu quando me afasto da vida fora do quadrado.
Escrever sobre este sentimento já é respirar novos ares, se enxergar de outra maneira.
Na verdade.
Eu busco equilíbrio.
Epifania e Prática.
Esquerdo e Direito.
Para todas essas coisas: Simplicidade. Poesia. Transcendência.
Para terminar, deixo uma frase de um amigo que me fez parar e refletir sobre todas essas pequenas/grandes coisas:
"A beleza da poesia é o olhar simples e delicado daquilo que costuma ser invisível" F.M
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