segunda-feira, 22 de março de 2010

Across the Universe - o filme


Boa noite personas, olha eu aqui prestes a postar mais um momento epifânico.

Acabei de assistir ao filme Across the Universe (2007), um musical ambientado nos anos 60, em meio à guerra do Vietnã, aos movimentos hippie e de contra-cultura, e, detalhe: só com canções de nada mais e nada menos dos The Beatles. Só por causa de tudo issoo filme já tem o seu valor não é mesmo?

Mas a história, o jogo de cena, a originalidade nas melodias e as letras intactas dos The Beatles faz do filme uma delícia de ser visto. Os personagens principais são Lucy e Jude (reconheceram os nomes, né?), que se conhecem a partir do momento em que Jude, que é de Liverpool, vai morar nos Estados Unidos.

Em terras americanas, Jude conhece e fica amigo de Max (irmão de Lucy), através dessa amizade Jude se apaixona por Lucy, mas em meio à confusão que parte do mundo vive naquele momento, várias disjunções acabam acontecendo para que no fim... ahhh eu não vou contar né! Tem que ver, vale apena.

A história, assim, resumida pode ser um tanto quanto água com açúcar, mas eu super recomendo.

Para vocês contarem com mais alguma credibilidade em relação ao filme, ele foi dirigido por Julie Taymor, premiada por seus trabalhos em Frida e na adaptação de O Rei Leão para a Broadway. Essa é a chave da questão, quem viu Frida sabe do que estou falando, pensem em cores, escuridão e beleza juntos, o filme tem tudo isso.

O elenco conta com jovens talentosos e bonitos, entre eles uma participação especial de Bono Vox na pele de um hippie. É imperdível!

Acho que deu para deixar vocês na vontade.

Mas... para garantir, vou postar uma cena musical bem linda do filme: Jude cantando Straberry Fields Forover.

Deleitem-se:

sábado, 20 de março de 2010

Encantada com Palavra [En]Cantada


Sexta/Sábado, 0h50, acabei de assistir o documentário Palavra [En]cantada e tive um super momento Epifânico.

Como é bom e gratificande ver um dvd de músicos, linguistas e poetas que adoro todos juntos. Nem nos meus sonhos mais profundos pensei em ver algo assim. A junção de Chico Buarque, Arnaldo Antunes, Luiz Tatit, Maria Bethania, Tom Zé, Adriana Calcanhoto, Caetano Veloso, entre outros, debatendo sobre a construção do fazer poético e musical me deixou anestesiada, e apesar de não estar em um momento sóbrio adequado para um post, tinha que entrar aqui para desabafar, já que minhas companheiras de viagens culturais/ literárias (Marilisa, Marília e Tamires) não estão por perto.


Ver Chico rindo de sua composição de Choro Bandido; Tom Zé (sempre exagerado e belo) caracterizando sua primeira impressão de Dorival Caymmi; Caetano, na época de Alegria Alegria, tentando explicar a modernidade de sua composição e definindo a cultura pop e massificada da época; Lenine quase aos prantos por causa das variações fonéticas de nossa lingua; e perceber que hoje muitos seguem o sempre novo e inesquecível Tropicalismo não tem explicação. É extraordinário.

Para quem se indentifica com música, arte e literatura, Palavra [En]cantada é obrigatório.

Recomento para vida.

Amanhã vai ter repeteco, certeza que vou assistir novamente, só que mais sóbria e com um caderninho e caneta na mão, pois o documentário é uma verdadeira aula de cultura e história brasileira.

Vou ficando por aqui personas.

Já escrevi demais para quem está embriagada de conhecimento e outras cositas mais.

Até um próximo post galera.

Beijo de Um ser sendo em estado de extase.