Na postagem de hoje quero falar um pouco sobre o presente epifânico e catártico que a Priscila me enviou por correio há algumas semanas: a animação de longa-metragem no estilo stop-motion "Mary & Max", escrita por Adam Elliot e com personagens feitos de massinha.
Fiquei encantada com o filme, que tem a história centralizada nos personagens que da nome ao título (Mary e Max). A temática da animação conta com reflexões existenciais, problemas familiares, pensamentos filosóficos, sexualidade entre outros. Portanto, apesar de ser uma animação, creio que não seja recomendado a crianças muito novas. Aliás, o filme está longe de ser uma animação nos moldes da Disney/ Pixar, pois os tons são obscuros, os personagens altamente caricatos, há sim a riqueza de detalhes nos cenários, mas com certa deformidade.
Mary Daisy Dinkle, 8 anos, é uma menina solitária que vive na Austrália com a mãe que é alcoólatra e cleptomaníaca e com um pai lunático. Por causa deles ela acredita que os bebês em seu país nascem em canecas de cerveja. Certo dia, ao visitar com a mãe uma loja/ correio (não me lembro ao certo) Mary tem a ideia de enviar uma carta a um destinatário desconhecido para saber como os bebês nascem na América.
O destinatário é Max Jerry Horowitz, um americano de Nova Iorque, 44 anos, solitário, gordo, autodidata, com uma vida medíocre e portador da doença Síndrome de Asperger (bastante abordado no filme). Quando Max recebe e lê a carta de Mary passa por uma crise de ansiedade, mas responde esclarecendo todas as dúvidas da garota.
Apesar de certa vivência/ experiência do personagem Max e de toda a expectativa de uma vida inteira pela frente da personagem Mary, eles são sujeitos que se complementam. Mary leva sentido à vida de um quarentão solitário e Max passa à Mary a maturidade necessária, tanto que ela decide especializar-se na doença Síndrome de Asperger para ajudar o amigo.
A partir da troca de cartas começa uma amizade por correspondência que dura 20 anos, com direito a altos e baixos, alegrias e tristezas desses sujeitos tão verossímeis. Tenho vontade de escrever contando cada detalhe, cada cena, mas recomendo que todos assistam e sintam o que o filme transmite. Vale à pena.
Fiquei encantada com o filme, que tem a história centralizada nos personagens que da nome ao título (Mary e Max). A temática da animação conta com reflexões existenciais, problemas familiares, pensamentos filosóficos, sexualidade entre outros. Portanto, apesar de ser uma animação, creio que não seja recomendado a crianças muito novas. Aliás, o filme está longe de ser uma animação nos moldes da Disney/ Pixar, pois os tons são obscuros, os personagens altamente caricatos, há sim a riqueza de detalhes nos cenários, mas com certa deformidade.
Mary Daisy Dinkle, 8 anos, é uma menina solitária que vive na Austrália com a mãe que é alcoólatra e cleptomaníaca e com um pai lunático. Por causa deles ela acredita que os bebês em seu país nascem em canecas de cerveja. Certo dia, ao visitar com a mãe uma loja/ correio (não me lembro ao certo) Mary tem a ideia de enviar uma carta a um destinatário desconhecido para saber como os bebês nascem na América.
O destinatário é Max Jerry Horowitz, um americano de Nova Iorque, 44 anos, solitário, gordo, autodidata, com uma vida medíocre e portador da doença Síndrome de Asperger (bastante abordado no filme). Quando Max recebe e lê a carta de Mary passa por uma crise de ansiedade, mas responde esclarecendo todas as dúvidas da garota.
Apesar de certa vivência/ experiência do personagem Max e de toda a expectativa de uma vida inteira pela frente da personagem Mary, eles são sujeitos que se complementam. Mary leva sentido à vida de um quarentão solitário e Max passa à Mary a maturidade necessária, tanto que ela decide especializar-se na doença Síndrome de Asperger para ajudar o amigo.
A partir da troca de cartas começa uma amizade por correspondência que dura 20 anos, com direito a altos e baixos, alegrias e tristezas desses sujeitos tão verossímeis. Tenho vontade de escrever contando cada detalhe, cada cena, mas recomendo que todos assistam e sintam o que o filme transmite. Vale à pena.
Obs.: Eu, particularmente, tive uma catarse muito forte, uma identificação enorme com estes personagens, com direito a chororô e insônia (daquelas que o pensamento invade e não nos deixa dormir).